Marcos Rodrigues
Planejamento Tributário
Atualizado: 18 de jun. de 2019
Vamos iniciar esse bate papo assistindo o vídeo abaixo para depois conversarmos com mais propriedade sobre o tema em questão. Invista 04min do seu precioso tempo para que possamos incrementar um pouquinho o seu conhecimento, e mesmo caso não consigamos trazer nada novo, esperamos ao menos consolidar e/ou provocar algumas questões das quais vivenciamos nesses mais de 20 anos na área tributária. Vamos ao vídeo...
Conceituação
O conceito de planejamento tributário vai muito além do que as bibliografias sobre o tema nos trazem. Planejar para cada empresa tem um viés e uma possibilidade que pode ser totalmente diferente da anterior.
O planejamento pode surgir de coisas simples como da contabilidade, dos seus ativos fixos, do estado em que a empresa está localizada, do seu segmento de atuação ou ainda tanto da complexidade quanto da simplicidade com o qual o negócio é conduzido.
Planejar atualmente não é mais um luxo, mas sim uma necessidade. Empresa que não planeja, perde pra concorrência.
Imagine que você não planeja o seu próprio fluxo financeiro pessoal. Começa a gastar no cartão de crédito e quando vê, sua fatura vem acima do seu salário ou pro labore. Se nesse exemplo simples já vemos um grande problema se formando, imaginem no fluxo de uma empresa que tem sua folha de pagamento, suas dívidas, financiamentos e tributos para honrar?
Necessidade de abrir a cabeça
A contabilidade da sua empresa e o seu departamento fiscal normalmente estão focados em cumprir com as obrigações assessórias impostas pelo governo, o que faz restar muito pouco tempo para planejar. O empresário está tocando o negócio em si e preocupado com tantas outras coisas que normalmente também não sobra tempo para puxar esse processo.
O planejamento não surge de uma leitura ou da cópia de um processo de um concorrente. Na maioria das vezes ele tem que ser adaptado à sua realidade e não servirá para mais ninguém.
Duas empresas iguais podem ter planejamentos distintos, pois são tantas as possibilidades de análise, que o tema necessitaria de muitas horas de debate para alinharmos alguns conceitos e consensos.
O planejador, e isso posso contribuir 'de carteirinha' com meus mais de 20 anos atuando na área, necessita ter uma cabeça bem aberta, pensar fora da casinha, mas sempre tendo como base e como alicerce a legislação e as normas base, pois estamos falando aqui de planejamento sólido (Elisão Fiscal) e não de planejamento com risco (Evasão).
Para finalizar
Não viemos aqui esgotar o tema, até porque necessitaríamos de muito mais do que algumas linhas para tanto, e talvez ainda assim fôssemos infelizes na tentativa de esgotamento.
Viemos contribuir e provocar os interessados a buscar conhecimento e conversar com quem pode ajudar a sua empresa a buscar alternativas que deixem o empresário tranquilo nos anos futuros, auxiliando assim a empresa a ter um crescimento sólido e duradouro.
Não convidamos ninguém a buscar alternativas de risco, pois o que parece ser hoje uma solução no futuro poderá gerar uma dor de cabeça enorme e muitas vezes, como eu mesmo já tive a infelicidade de assistir, o fechamento de algumas empresas pelo amadorismo nas operações.
Esperamos aqui ter contribuído e nos colocamos à disposição para auxiliar no que for necessário.